Fechando uma Porta
Reprodução em nível humano é diferente do reproduzir-se em nível animal. Ser mãe e ser pai mobiliza sentimentos, emoções e projeções.
Existe um significado nesse projeto. Para as mulheres ser mãe é algo associado a ser mulher.
Existe uma identidade na experiência e na vivência de uma gravidez.
Para o homem engravidar uma mulher simboliza força, virilidade e poder.
Por todos esses motivos não podemos esquecer que quando optamos por uma esterilização cirúrgica estamos mobilizando emoções e remexendo em sentimentos muitas vezes fora do alcance de nossa consciência racional.
Um dos procedimentos mais comuns no nosso país é a laqueadura de trompas (a esterilização da mulher). Asseguro que este procedimento não é inócuo física e psicologicamente.
Obviamente, também se reflete no comportamento social. E, o que é pior, a laqueadura é realizada durante o parto e decidida na gravidez.
Como já disse, o estado gestacional desorganiza e fragiliza. Nem a mulher nem o homem conseguem passar pela experiência da gravidez livres de instabilidade no seu processo racional. Decidem, sim, movidos pela emoção, sentimentos e projeções do momento. Assim, o arrependimento é comum.
Tanto em clínicas particulares quanto no ambulatório da Faculdade de Medicina do ABC é muito alto o índice de pessoas que se arrependem por ter feito vasectomia e laqueadura. Isto acontece porque é muito diferente não querer ter filhos de não poder ter filhos.
As sequelas também podem ser físicas quando essa cirurgia compromete a circulação do ovário. Existem DIU e ótimas pílulas anticoncepcionais, por isso é preciso refletir muito sobre a esterilização. Fechar a porta definitivamente é bastante depressivo. “Desta água não beberei” é uma afirmação perigosa, por isso, minhas caras leitoras, independentemente da idade e do número de filhos, evitem este procedimento. Procurem dar preferência, hoje, aos excelentes métodos não definitivos.
Os métodos hormonais como a pílula de baixa dosagem, as injeções ou os nossos implantes que são colocados embaixo da pele e funciona como um “chip”, além de eficiente efeito anticoncepcional são benéficos na proteção do câncer e de problemas do ciclo.
Existe um significado nesse projeto. Para as mulheres ser mãe é algo associado a ser mulher.
Existe uma identidade na experiência e na vivência de uma gravidez.
Para o homem engravidar uma mulher simboliza força, virilidade e poder.
Por todos esses motivos não podemos esquecer que quando optamos por uma esterilização cirúrgica estamos mobilizando emoções e remexendo em sentimentos muitas vezes fora do alcance de nossa consciência racional.
Um dos procedimentos mais comuns no nosso país é a laqueadura de trompas (a esterilização da mulher). Asseguro que este procedimento não é inócuo física e psicologicamente.
Obviamente, também se reflete no comportamento social. E, o que é pior, a laqueadura é realizada durante o parto e decidida na gravidez.
Como já disse, o estado gestacional desorganiza e fragiliza. Nem a mulher nem o homem conseguem passar pela experiência da gravidez livres de instabilidade no seu processo racional. Decidem, sim, movidos pela emoção, sentimentos e projeções do momento. Assim, o arrependimento é comum.
Tanto em clínicas particulares quanto no ambulatório da Faculdade de Medicina do ABC é muito alto o índice de pessoas que se arrependem por ter feito vasectomia e laqueadura. Isto acontece porque é muito diferente não querer ter filhos de não poder ter filhos.
As sequelas também podem ser físicas quando essa cirurgia compromete a circulação do ovário. Existem DIU e ótimas pílulas anticoncepcionais, por isso é preciso refletir muito sobre a esterilização. Fechar a porta definitivamente é bastante depressivo. “Desta água não beberei” é uma afirmação perigosa, por isso, minhas caras leitoras, independentemente da idade e do número de filhos, evitem este procedimento. Procurem dar preferência, hoje, aos excelentes métodos não definitivos.
Os métodos hormonais como a pílula de baixa dosagem, as injeções ou os nossos implantes que são colocados embaixo da pele e funciona como um “chip”, além de eficiente efeito anticoncepcional são benéficos na proteção do câncer e de problemas do ciclo.